Procol Harum

Beyond
the Pale 

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Procol Harum on DVD

'Live at the Union Chapel' : Portuguese liner-note


Relatório Oficial
A Union Chapel em Londres – elegante, arrojada e gótica – parece ter sido feita sob medida para um show do Procol Harum: essa era a impressão geral do grupo internacional de fãs – de oito a oitenta anos de idade, que lotou os bancos de pinho da capela naquela noite de Dezembro, sedento pela música deste tesouro nacional britânico que cativou o mundo desde sua fascinante estréia em 1967.

State of the Union
Islington's Union Chapel – elegant, non-conformist and Gothic – could have been built for a Procol Harum concert: such was the feeling among a multilingual body of fans, aged eight to eighty, who packed its pine pews one filthy December night, hungry for the music of this National Treasure that has captivated us since its hypnotic 1967 début.

O Procol do “antigo testamento” fez shows por todo o mundo durante 10 anos e gravou dez álbuns seminais – obrigatórios em qualquer discoteca básica. Adormecidos até 1991, desabrocharam novamente (sim, também existe uma orquídea chamada “Procol Harum”) com novas composições e energia renovada. A banda do “novo testamento” continuou dando shows até 1997, quando Gary Brooker saiu em uma turnê internacional com a banda estelar de Ringo Star, a British Rock Symphony, e com os Rhythm Kings de Bill Wyman. Na virada do século, entretanto, o Procol apontou novamente no céu (e sim, também existe um asteróide chamado “Procol Harum”); vinte shows esporádicos antecederam o lançamento de “The Well´s on Fire”, em Março de 2003, gravado pela formação mais duradoura da banda, uma formação que refinou sua compatibilidade no palco durante toda uma década antes de se aventurar em um estúdio de gravação.

'Old Testament' Procol had toured the world for ten years, recording ten seminal albums, now essential listening on CD; dormant until 1991, the band blossomed afresh (yes, there is an orchid named 'Procol Harum') with new songs and new energy. This 'New Testament' band toured until 1997, when Gary Brooker came into worldwide demand for Ringo's All-Starr Band, the British Rock Symphony, and Bill Wyman's Rhythm Kings. At the turn of the century, however, Procol's star rose again (and yes, there is an asteroid named 'Procol Harum'): twenty occasional gigs preceded the release in March 2003 of The Well's on Fire, recorded by the band's most durable line-up, one that had refined its onstage chemistry for a full decade before venturing into the studio.

O show na Union Chapel é o último da extraordinário turnê mundial deste novo disco: no dia seguinte ao lançamento, o Procol iniciou a turnê na Noruega, lar do “Beyond the Pale” (www.procolharum.com, um dos sites de música mais completos da Internet). Seguiram-se shows na Dinamarca – para delírio de hordas de “Procoólatras” – e depois no sul de Londres, perante uma ávida platéia de fãs das mais diversas nacionalidades. Antigamente os “caras novos” desta formação da banda competiam com a memória de grandes músicos, os criadores do repertório que herdaram; mas hoje estão completamente à vontade, e tocam arranjos próprios.

Islington is the final show of a superb world tour celebrating this new album: the day after its release, Procol kicked off in Norway, home of 'Beyond the Pale' (www.procolharum.com, among the web's most comprehensive music sites). Danish gigs followed – delighting throngs of prime Procoholics – then a theatre show in South London, before an eager multinational audience. In earlier days the 'new boys' in this line-up had contended with the memories of some great players, creators of the repertoire they'd inherited; now they were gloriously in their element with arrangements they'd originated themselves.

Shows extremamente bem-sucedidos na Holanda antecederam a primeira incursão à Alemanha desde 1993. (Brooker passou seu “dia de folga” desta parte da turnê tocando no Royal Albert Hall com seu grupo de R&B, No Stiletto Shoes, que conta com a participação de Eric Clapton, e já arrecadou muito dinheiro para entidades beneficientes britânicas; além de ter sido a base da banda que tocou no show em memória de George Harrison em 2002). Em seguida, o Procol embarcou para o Canadá – onde havia gravado seu primeiro álbum ao vivo, com a orquestra sinfônica de Edmonton – e também fez alguns shows muito esperados na costa leste dos EUA. Foi notável a reconquista de Nova York, marco zero do fervor dos fãs norte-americanos desde os primeiros shows do Procol Harum na cidade em 1973 [sic!]; uma casa noturna ofereceu cinco noites da semana à banda, depois de ver esgotados os ingressos para as três apresentações agendadas. As variações e harmonias foram muito aplaudidas, e a persistente impressão de presunção elitista se dissipou quando uma das músicas foi apresentada por um boneco rapper, e quando uma ave de brinquedo (“Donald Seagull”) foi assassinada em uma explosão de penas no clímax de “A Salty Dog”).

Very successful shows in Holland preceded the band's first German foray since 1993. (Brooker's 'rest-day' on this leg was spent playing the Albert Hall with his R&B ensemble, No Stiletto Shoes, which includes Eric Clapton – the Shoes have raised thousands for UK charities, and also formed the core band for 2002's George Harrison memorial concert). Procol next flew out to play Canada – where they'd recorded their first live album, with the Edmonton symphony orchestra – and some long-awaited East Coast US dates. Notably they re-conquered New York, a crucible of Harum fervour since the band's maiden voyage there in 1967: one club offered Procol a five-night residency after their first three gigs sold out. Their chops, and harmonies, were much applauded, and any lingering impression of highbrow stuffiness was dispelled when one number was introduced by an electronic rapping figurine, and when a toy bird ('Donald Seagull') was assassinated in a flurry of feathers at the climax of A Salty Dog.

De volta à Itália e à Alemanha, o repertório continuou a mudar: nesta turnê, o Procol Harum tocou todas as músicas de seu novo CD – confirmando o talento dos músicos e o modo verdadeiro (e praticamente ao vivo) em que foi gravado o disco. No total, apresentaram 1200 números em mais de 60 shows – cincoenta músicas diferentes, representando todos os álbuns da banda; música feita fora dos padrões ditados pela moda nunca fica datada. Seguiram-se mais shows no Canadá, e na costa oeste dos EUA. O show a céu aberto em Los Angeles foi memorável, mesmo interrompido por uma violenta tempestade: o grupo compensou os fãs indo à festa que fizeram em sua homenagem, e terminando o show de onde haviam parado com os instrumentos da banda tributo ao Procol Harum.

Back in Italy and Germany, the setlist continued to evolve: this tour saw Procol play every song from their new CD – a testament partly to their musicianship, partly to the honest, pretty-well-live way it was recorded. Overall they performed 1,200 numbers in sixty-plus appearances – fifty different songs, representing all their albums: music not made at fashion's dictates is never going to sound dated. More Canadian concerts ensued, then America's West Coast. Memorably the open-air amphitheatre gig in LA was curtailed by a violent electric storm: the band compensated by dropping into their fans' party and resuming their set on equipment belonging to the website's Procol tribute group.

Atração principal no festival de Cropredy, o Procol fascinou o público de 16 mil pessoas apenas com sua música, deixando de lado sets elaborados e performances histriônicas. As gracinhas de Brooker se limitaram a jogar cartas de baralho do palco: durante décadas a sutileza da banda deixou perplexa a mídia de sua terra natal, e a cobertura jornalística costumava se restringir ao insindável mistério do nome da banda (veio do latim ou da certidão de nascimento de um gato birmanês?) e às poucas aparições da banda na parada de singles (apesar de terem chegado a passar na frente de grandes grupos como Pink Floyd e Led Zeppelin!). O público, por outro lado, mostrava seu apreço cada vez que os colocava no topo das pesquisas de “melhor banda de todos os tempos” das estações de rádio.

Headlining at Cropredy, Procol kept 16,000 British festival-goers enthralled by musical drama alone, disdaining elaborate sets or crowd-pleasing histrionics. Brooker's antics were limited to lobbing a pack of playing cards across the stage: for decades this peculiar brand of understatement has flummoxed the home media, who restrict their coverage to Procol's unfathomable name (from Latin, or a Burmese cat's birth-certificate?) and their infrequent showings on the singles chart (though they've outshone other ground-breakers like Floyd, Zeppelin and co!). The listening public, however, signal their appreciation each time Procol are voted 'all time best' in radio-station polls.

Em três shows empolgantes no Japão – os primeiros desde 1972 – os membros do Procol Harum também foram recebidos como heróis. Passando pela Dinamarca e pela Suécia, e depois nos dezessete shows na Alemanha, fãs de todo o mundo acompanharam o progresso da turnê através do website do grupo, em boletins diários que mostravam um pouco do humor autodepreciativo que faz o contraponto da sua arte: com brinquedos comprados durante a turnê, a banda ilustrava os melhores momentos das músicas favoritas, até que Budas, galeões, ratos de corda, efígies de George W. Bush, porquinhos e tudo o mais tomasse conta do palco. O aracnídeo da equipe técnica, entretanto, faz uma alusão à aranha que passeou pela mesa de som durante um dos shows no Japão, não a uma letra. A poesia muitas vezes inescrutável do Procol não chega a desanimar os fãs que não falam inglês: como o membro fundador da banda Matthew Fisher disse: “As palavras soam bem, e é só o que elas precisam fazer”.

At three strikingly-lit shows in Japan – their first there since 1972 – Procol Harum were likewise received as musical heroes. Through Denmark and Sweden, then a seventeen-gig return to Germany, fans of all nations tracked Procol's progress via their website's nightly bulletins, glimpsing more of the self-deprecating humour that offsets their art: using toys acquired on the road, the band highlight images from favourite songs, until Buddhas, galleons, clockwork mice, 'Dubya' effigies, cuddly pigs and more bestrew the stage. Their gaffer-tape arachnid, however, alludes to a huge Huntsman spider's excursion across the sound-desk during a Japanese gig, not to a lyric. Procol's occasionally-inscrutable texts don't actually dismay non-English speakers: as founding-organist Matthew Fisher declared, 'They sound great, that's all they have to do.'

Na Suiça – terra natal da esposa de Brooker, Franky – os ingressos da imponente Volkshaus em Zurique se esgotaram rapidamente. A turnê de 2003 passou pelos palcos mais diversos, do salão do Filmore West a pequenas casas noturnas, e até por enormes festivais europeus. A banda também participou de programas de rádio, deu entrevistas para a imprensa, e fez várias sessões de encontros com os fãs, com direito a filas intermináveis, apertos de mão e obrigados. Davam autógrafos ao final de cada show, prestando atenção aos novos fãs – é um ótimo sinal ter fãs jovens – e também ao eventual superfã, obsessivo a ponto de ir a quase todos os shows no EUA e em outros continentes.

In Switzerland – birthplace of Brooker's wife Franky – the band triumphantly sold out Zürich's imposing Volkshaus. 2003's tour covered stages ranging from the Fillmore West's hallowed ballroom, through intimate clubs, to sprawling European festivals: Procol also handled radio broadcasts, journalistic interviews, and the perpetual swarm of enthusiasts queuing to shake hands and say thank you. The band sign memorabilia at the end of every concert, keeping one eye on the new disciples – young fans are a notable feature – and one eye on the odd hyperfan, obsessive enough to catch almost every American show and plenty on other continents beside.

Apesar de ser cultuado em todo o mundo, o Procol Harum só se apresentou de fato em uma igreja em sua terra natal. A Union Chapel existe desde 1877, em um local considerado sagrado há dois séculos: um pedaço da própria rocha de Plymouth, marco do ponto onde os peregrinos do Mayflower desembarcaram na América em 1620, está incrustada sobre a porta da sacristia: um toque a mais para os novos peregrinos daquela noite. Este é o coração do território do Procol: Gary Brooker, há 36 anos na banda, nasceu na vizinhança, em Hackney, e ensaiava com a banda em igrejas no norte de Londres quando começaram. Todos os membros atuais da banda moram nos arredores, e o letrista Keith Reid, que hoje mora em Nova York, estava presente em shows na Inglaterra e nos EUA em 2003. A produção recente de Reid mostra sua característica gama de estilos, da raiva à extravagância, com comentários precisos e citações literárias ecléticas: “The World os Rich” é inspirada no jornal inglês Guardian, “An Old English Dream” adapta W.H.Auden. Nas letras e na música do Procol Harum, a união de opostos conquistou a atenção dos fãs desde o início: disco após disco era recheado de conflitos muito bem estudados – intelecto e instinto, melodia e força, grandiosidade e ridículo, precisão e paixão.

Procol Harum attract worshippers throughout the world, but only on their native turf did they actually play in a church. Union Chapel has stood since 1877, on a site sacred for two centuries: inset over the vestry door is some of the very Plymouth rock that the Mayflower party alighted upon in 1620, a pleasing touch for tonight's transAtlantic pilgrims. This is the heart of Procol territory: Gary Brooker, the band's 36-year constant, was born in neighbouring Hackney, rehearsing the early band in church halls here in North London. Tonight's players live within driving distance; and lyricist Keith Reid, now resident in New York, was nonetheless spotted at UK and US concerts in 2003. Reid's latest output runs his characteristic gamut from angst to whimsy, via topical commentary and eclectic literary gleanings: This World is Rich recasts a Guardian newspaper feature, An Old English Dream adapts WH Auden. In Procol's words, as in their music, this union of opposites seized fans' attention from the outset: record after record was fuelled by judicious conflicts – intellect with instinct, melody with muscle, grandeur with grotesque, precision with passion.

Finalmente os músicos sobem imperturbáveis ao palco – o altar – e começam o show com sua Underture, essa combinação de “Repent Walpurgis” de 1967 e “Emperor’s New Clothes” de 2003 é um excelente exemplo da continuidade no trabalho da banda. O desnível no piso da capela assegura uma ótima visibilidade a todos, e as galerias colaboram com quem quiser gritar e pedir sua música preferida! Só a arquitetura do local, sem auxílio da mesa de som, gera uma reverberação de doze segundos, e o Procol toca maravilhosamente bem – afinadíssimo depois de em média um show a cada quatro dias e meio desde o lançamento do disco. Este seria considerado um ano cheio mesmo para uma banda com metade da idade do Procol, mas eles não aparentam nenhum cansaço ou desinteresse.

At last the musicians make their undemonstrative way to the stage – the altar – and strike up their 'Underture': this conflation of 1967's Repent Walpurgis and 2003's Emperor's New Clothes neatly epitomises the continuity in their music. The chapel's unusual gradient ensures everyone an excellent view, and the arcaded galleries are a suitable vantage for bellowed requests! The cavernous vault delivers a twelve-second reverberation without assistance from the mixing-desk, and Procol – honed by averaging a gig every 4½ days since the new album's release – sound amazing. This would be a respectable year's touring for a band half their age, yet Procol look neither tired nor jaded.

Além da força das músicas, e da vitalidade e classe com que são tocadas, a tagarelice de Brooker – desnorteante e evasiva ou puramente hilária – diverte, assim como a interação entre as diferentes personalidades dos músicos. A elegância do chapéu de Matt Pegg faz um contraponto divertido às calças justas e camisetas de propaganda de Geoff Whitehorn; e o discreto Mark Brzezicki controla tudo por detrás de sua tela de plástico. Gracinhas musicais abundam: “Questions” de Fisher cita Rachmaninov e “Layla”; trechos de Mickey Jupp e Johnny Nash são incorporados aos números de Brooker. O “Comandante” fez a passagem de som com o mesmo terno que havia vestido naquela manhã para ir ao Palácio de Buckingham receber o título de MBE (Member of the British Empire – Membro do Império Britânico), reconhecendo seu trabalho musical beneficiente; um dia cansativo antes mesmo de o show começar!

Beyond the strength of the songs, and the vitality and finesse of the playing, there is rich entertainment in Brooker's patter – bafflingly oblique or downright hilarious – and in the interplay of personalities. The natty threads and hat of Matt Pegg contrast mischievously with the spray-on trousers and sloganed tee-shirts of Geoff Whitehorn; modest Mark Brzezicki powers everything along from behind his perspex screen. Musical jokes abound: Fisher's Question quotes Rachmaninov and Layla; snippets of Mickey Jupp and Johnny Nash are magpied into Brooker's own numbers. 'The Commander' had soundchecked in the handsome suit he'd worn that morning to Buckingham Palace to receive the MBE, recognising his musical work for charity: a tiring day even before the concert started!

Juntos, banda e público escalaram picos ingremes (sim, também existe uma montanha chamada “Procol Harum”) em um show de proporções maravilhosamente generosas, com oito números tirados de “The Well’s on Fire”. Divirta-se com os consecutivos contrastes caninos, por exemplo; a jam longa e descontraída da rara “Every Dog Will Have His Day”, imediatamente antes da elegância formal e consumada estranheza harmônica de “A Salty Dog”, tocada pela 60a. vez no ano, em um arranjo invariavelmente comovente. A platéia aprova ruidosamente a primeira e fica fascinada com a segunda, provando o apelo universal da banda e a força das novas composições. “Weisselklenzenacht”, de Fisher – apesar de não contar com a voz emocionante e hipnótica de Brooker – é a nova marca registrada do Procol: a estrutura majestosa, as elaborações góticas e o crescendo da guitarra ao final combinam perfeitamente com o “arrebatador efeito vitoriano” (para citar Nikolaus Pevsner, em “The Buildings of England”) da Union Chapel. E, finalmente, as mesmas notas de orgão nos levam a “A Whiter Shade of Pale”, desta vez incluindo a terceira parte que não foi gravada no single que vendeu onze milhões de cópias; os maiores fãs conhecem até uma quarta parte, que quase nunca foi apresentada em shows...vamos torcer para que ela apareça no próximo DVD.

Together band and audience scale many lofty peaks (and yes, there is a mountain named 'Procol Harum') in a concert of marvellously-generous proportions, eight of the offerings being taken from The Well's on Fire. Enjoy the consecutive canine contrasts, for example: loose, extended three-chord jamming on the rare Every Dog…, alongside the formal elegance and consummate harmonic strangeness of A Salty Dog, heard for the sixtieth time this year in unvaryingly-poignant arrangement. The crowd's howls of approval before the former, and rapture after the latter, exemplify the breadth of this band's appeal, the success of its new material. Fisher's Weisselklenzenacht – though lacking Brooker's soulful, mesmerising voice – is Procol's new signature: its stately Wesleyan structure, Gothic elaborations, and towering guitar finale chime perfectly with the Union Chapel's 'blustering High Victorian effect' (to quote Pevsner's The Buildings of England). And, finally, the same organ notes usher in A Whiter Shade of Pale, this time featuring the 'lost' verse that never made it to the hit single that eleven million of us own; true aficionados know of an even-more-lost fourth verse, very occasionally heard in concert … let's hope it's played on the next Procol Harum DVD.

E para provar que esta é uma banda sem igual, o Procol Harum fechou a noite em um restaurante indiano próximo, como convidados de seus maiores fãs; apesar de terem encerrado este sonho de um ano com discursos de final de turnê, eles voltaram ao palco uma semana depois, tocando no show beneficiente de Natal de Brooker. As coisas nunca estiveram tão bem!

As if to prove that this is a band like no other, Procol Harum conclude the evening in a nearby curry-house as guests of their hardest-core fans: despite wrapping up this dream of a year with end-of-tour valedictions, they're back onstage within a week, playing impromptu at the Brookers' Christmas charity fund-raiser. The state of the union? It's never been better!

© Roland Clare 2004: Portuguese transcription by Luiz de Boni

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